- Resistência ao rolamento
A resistência ao rolamento dos pneus é uma força que atua contra o movimento do veículo e é particularmente significativa em baixas velocidades e pavimentos irregulares. A força de resistência ao rolamento faz com que parte da potência aplicada à roda seja convertida em calor dentro do pneu. Os seguintes mecanismos são responsáveis pela origem da resistência ao rolamento:
a. perda de
energia devido à deflexão das laterais do pneu perto da área de contato com o
solo;
b. perda de
energia devido à deflexão dos elementos da banda de
rodagem;
c.
escorregamento (“slip”) do pneu nas direções longitudinais e laterais;
d. deflexão
da superfície da pista;
e. arraste
aerodinâmico dentro e fora do pneu;
f. perda de
energia em lombadas.
A
resistência ao rolamento total é a soma da resistência de todas as rodas:
Rr
= Rrd + Rrt
= fr.W
onde:
Rrd :
resistência ao rolamento das rodas dianteiras
Rrt:
resistência ao rolamento das rodas traseiras
fr :
coeficiente de resistência ao rolamento
W: peso do
veículo
Fatores que afetam a resistência ao
rolamento
O
coeficiente fr é um fator adimensional que expressa os efeitos das complicadas
e interdependentes propriedades do pneu e do solo. Os principais fatores que o
afetam são descritos abaixo:
Temperatura do Pneu
Quando um
pneu frio começa a rodar em um veículo sua temperatura aumentará e a
resistência ao rolamento diminuirá até um certo valor, permanecendo constante a
partir daí. Nos testes de pneus é comum
aquecer-se os pneus por 20 minutos ou mais para possibilitar medições mais
seguras.
Velocidade
O
coeficiente fr é diretamente proporcional
à velocidade do veículo. A influência da velocidade é mais pronunciada
quando a velocidade é combinada com baixa pressão de inflação. A figura abaixo
mostra a evolução de fr com a velocidade.
O grande
aumento de fr a partir de certa velocidade ocorre devido à formação de uma onda
de alta energia formada na carcaça do
pneu, atrás da área de contato com o solo.
Material e Projeto do Pneu
Defini-se
que os materiais e espessuras das laterais e da banda dos pneus determinam a
rigidez e a perda de energia no pneu rodante. Pneus carecas têm coeficientes
até 20% menores que pneus novos. Pequenas espessuras, por outro lado, aumentam
o coeficiente em até 25%. O material dos
cordonéis nas laterais promovem pequenos efeitos na resistência ao rolamento
enquanto que o ângulo dos cordonéis e a construção (diagonal ou radial) têm
influência significativa.
Deslizamento (“slip”)
Rodas
transferindo forças trativas ou frenantes conferem maior resistência ao
rolamento devido ao deslizamento na área de contato. As forças geradas em curva
produzem os mesmos efeitos.
Coeficientes Típicos
Devido à
complexidade da interação entre os
fatores que influenciam a resistência ao rolamento é virtualmente impossível
deduzir uma fórmula que leve em conta todas as variáveis. Algumas relações para
fr foram propostas por Gillespie. Tais quais:
Rr : força
de resistência ao rolamento
W : peso na
roda
C: constante
refletindo a perda e características elásticas do material do pneu
D: diâmetro
externo
ht: altura
da seção do pneu
w: largura
da seção do pneu
Desta
relação conclui-se que pneus largos e baixos (relação h/w baixa) promovem menor
resistência ao rolamento.
Outras
expressões são propostas, e naturalmente a precisão de seus resultados é
limitada pela influência dos fatores negligenciados. Gillespie propõe, a nível
elementar, coeficientes fr constantes para diferentes tipos de pavimento:
Nome: Marcos Vinícius
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